A Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico prevê que a atividade económica global atinja os níveis previstos antes da pandemia no final de 2022.
Já para 2021 a OCDE espera um crescimento da economia de 5,7 por cento, face ao recuo de 3,4 por cento em 2020.
Boas novas para a zona euro que foi a mais atingida pelas quebras no ano passado.
A evolução positiva deve-se, diz a organização, a um “rápido aumento da procura” enquanto as economias se recompunham, o que fez subir os preços de produtos-chave como o petróleo, os metais e mesmo o dos alimentos sobretudo nos mercados emergentes.
“As tensões ao longo das cadeias de abastecimento, causadas pela pandemia”, aumentaram os custos, sobretudo os de transporte. Laurence Boone, economista-chefe da OECD dava um exemplo, “enviar um contentor da China para a costa leste dos EUA custava menos de 3 mil dólares há 2 anos. Agora custa mais de 20 mil dólares”.
Relativamente à inflação ela aumentou, acentuadamente, nos EUA e em algumas economias emergentes mas permanece, relativamente, baixa noutras economias, particularmente, na Europa, diz a OCDE. O organismo acrescenta que essa pressão deverá acabar por desvanecer-se quando forem resolvidos os “estrangulamentos“, entre eles, o aumento dos preços de bens como os automóveis, o que acontecerá quando o abastecimento ao setor da indústria transformadora se normalizar.
FONTE: https://pt.euronews.com/2021/09/21/ocde-preve-um-crescimento-de-5-7-na-economia-global-em-2022