A Secretaria Municipal de Educação de Porto Alegre anunciou a retomada das atividades nas últimas sete escolas de Porto Alegre que estavam sem aulas desde que foram atingidas pela enchente em maio deste ano. Com essa medida, um total de 650 alunos retorna às salas de aula, completando a reintegração dos 4.147 estudantes que haviam sido impactados pelo desastre natural. O retorno marca o fechamento de um ciclo de recuperação das unidades escolares que foram severamente afetadas pelas cheias.
As sete escolas que reabriram suas portas estão funcionando em espaços alternativos, que foram locados pela Secretaria de Educação para garantir a continuidade das atividades educacionais. Das 14 escolas de Porto Alegre atingidas pela enchente, 12 estão passando por obras de recuperação estrutural, enquanto duas já foram completamente limpas e recuperadas: a Escola Municipal de Educação Infantil (Emei) Ilha da Pintada e a Escola Municipal de Ensino Fundamental (Emef) Vereador Antônio Giudice.
Até o momento, a prefeitura de Porto Alegre investiu cerca de R$ 5 milhões na recuperação das escolas, um esforço significativo para garantir que todos os alunos possam voltar a ter aulas em ambientes seguros e adequados. Esse montante foi aplicado tanto na limpeza e recuperação dos prédios quanto na locação dos espaços temporários que estão abrigando os alunos até que as reformas sejam concluídas.
A Escola Municipal de Ensino Fundamental (Emef) Migrantes, uma das mais impactadas pela enchente, agora está funcionando nas instalações da Emef Paixão Cortes, localizada na Vila Ipiranga. A mudança foi possível após a Emef João Goulart, que também havia sido afetada e estava ocupando o mesmo espaço, retornar ao seu prédio original.
Outras escolas, como as Emeis Humaitá, Passinho Dourado e Patinho Feio, passaram a ter aulas em salas cedidas pela unidade São Francisco Santa Família. Já a Emei Meu Amiguinho está funcionando temporariamente em um espaço oferecido pela Associação Cristóvão Colombo. As escolas de educação infantil Vila Elizabeth e Miguel Velasquez, por sua vez, foram transferidas para a sede do Sesi Rubem Berta, com transporte gratuito fornecido para os alunos até o novo local.
Essas soluções temporárias refletem o compromisso da Secretaria Municipal de Educação de Porto Alegre em minimizar o impacto da enchente na vida escolar dos alunos, garantindo que as aulas pudessem ser retomadas o mais rápido possível, mesmo que em locais alternativos.
A enchente de maio causou danos extensos às escolas de Porto Alegre, exigindo um esforço coordenado de recuperação por parte da prefeitura. Além da limpeza e desinfecção das instalações, as obras de recuperação incluem reparos estruturais, substituição de mobiliário danificado, e atualização dos sistemas elétricos e hidráulicos das unidades afetadas. Esse trabalho é essencial para assegurar que os ambientes escolares estejam totalmente funcionais e seguros para o retorno dos alunos.
Os R$ 5 milhões investidos pela prefeitura até agora foram direcionados tanto para as obras físicas quanto para a criação de soluções temporárias, como a locação de espaços alternativos para as aulas. A expectativa é que, uma vez concluídas as reformas, as escolas possam voltar a funcionar em suas instalações originais, oferecendo aos alunos um ambiente de aprendizagem adequado e equipado com todas as condições necessárias para o desenvolvimento educacional.
A Secretaria Municipal de Educação também está monitorando de perto o progresso das obras nas 12 escolas que ainda estão em processo de recuperação, com o objetivo de concluir todos os trabalhos o mais rápido possível. Enquanto isso, os alunos seguem suas atividades nos espaços temporários, com todo o suporte necessário para que não haja prejuízo ao processo de ensino.
Fonte: Agência Brasil