Um grupo de jovens liderados por Josué Soto lançou um projeto chamado “Chuwa Plant”, com o objetivo de reduzir a quantidade de plásticos descartáveis que são usados diariamente. Sua idéia era criar pratos feitos com folhas de bananeira que se degradam completamente e de forma natural em apenas 60 dias.
No dia a dia devemos tentar fazer escolhas mais conscientes. As vezes é difícil, aqui em casa separamos o lixo reciclável do orgânico, mas nos sentimos desmotivados às vezes por saber que a coleta por sua vez não é a mais adequada e que no nosso prédio por exemplo não existe essa separação ainda, mas podemos questionar, sugerir e começar essa mudança.
Tem muitas iniciativas acontecendo o tempo todo, pessoas buscando soluções para tornar o mundo melhor, como o aplicativo Cataki que conecta catadores de recicláveis com pessoas que não tem um ponto de coleta próximo, eles foram premiados em Paris pela inovação e tudo, muito chique hehe
O plástico leva 500 anos para se decompor, causando um terrível impacto ambiental, incluindo danos à flora e fauna do planeta. Aqui no Brasil tem muitos talentos desenvolvendo alternativas também, como a cearense Paula Facó que criou um prato biodegradável feito a partir de plantações orgânicas de bananeira.
Da mesma forma, Josué Soto comentou que eles trabalham em conjunto com pequenos produtores da Amazônia peruana, a quem fornecem um preço justo e treinamento técnico para aproveitar ao máximo os resíduos do cultivo da banana.
O Programa Innóvate Perú está financiando parte do projeto e, graças a isso, Chuwa plant conseguiu projetar e fabricar máquinas especializadas para a produção desses pratos biodegradáveis. Com a ajuda dessa tecnologia, a empresa poderia fabricar até 50.000 pratos por mês.
Para começar a expandir seu produto, os jovens conseguiram usá-lo em festivais locais e de padroeiros em várias regiões do país. O próximo passo, como eles comentam, é apresentar o produto a restaurantes naturais e vinícolas ecológicas.
“O preço aproximado de venda de nossos pratos é de 30 dólares para cada 100 pratos, dependendo da espessura da chapa, mas com o tempo pode se tornar mais acessível a todos os consumidores”, disse Josué.