Em uma sessão marcante nesta terça-feira (9), o Senado Federal aprovou o Projeto de Lei 501/2019, uma medida legislativa dedicada ao combate e prevenção da violência contra a mulher em todo o Brasil. O projeto prevê a criação de um plano de metas abrangente, envolvendo estados, o Distrito Federal e municípios, para um enfrentamento integrado dessa questão crítica. A proposta inclui a formação da Rede Estadual de Enfrentamento da Violência contra a Mulher e da Rede de Atendimento à Mulher em Situação de Violência, estruturando uma abordagem coesa e humanizada.
As metas estipuladas pelo projeto abrangem ações essenciais para a prevenção da violência contra a mulher e garantem atenção humanizada às vítimas e seus dependentes, estabelecendo um novo paradigma no tratamento e na resposta institucional a essa problemática.
A senadora Janaína Farias (PT-CE), relatora do projeto, destacou a importância desta lei para aprimorar a eficácia das normas protetivas já existentes, facilitando o acesso de estados e municípios a recursos federais direcionados a políticas de segurança pública e direitos humanos. O projeto é visto como um passo crucial na proteção das mulheres, detalhando as responsabilidades de cada entidade governamental na implementação das medidas previstas na legislação.
Janaína ressaltou: “A aprovação deste projeto pela União simboliza um avanço no compromisso dos entes federados em desenvolver mecanismos efetivos de proteção às mulheres e meninas do nosso país, que exigem do poder público ações rápidas e eficazes para assegurar seus direitos humanos e uma vida digna, livre de violência.”
Após ser aprovada pela Câmara dos Deputados, a matéria obteve parecer favorável das Comissões de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ) e de Direitos Humanos e Legislação Participativa (CDH) do Senado. Com as alterações realizadas, o projeto retorna agora à Câmara para nova avaliação.
Esta legislação representa um marco na luta contra a violência contra a mulher no Brasil, prometendo não apenas reforçar as redes de suporte e atendimento às vítimas, mas também fomentar uma cultura de prevenção e respeito aos direitos fundamentais das mulheres e meninas em todo o território nacional.
Fonte: Agência Brasil